Como contestar um Pix? Veja passo a passo no app do Bmg
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Nova função permite contestar transações em casos de fraudes ou golpes financeiros direto pelo aplicativo bancário.
Desde 1º de outubro de 2025, uma nova medida do Banco Central (BC) passou a valer para todas as instituições financeiras: a contestação do Pix por meio dos canais digitais de cada banco.
Em outras palavras, isso significa que, em casos de fraudes ou golpes financeiros, o cliente pode contestar o Pix de forma totalmente digital pelo aplicativo do Bmg, o que torna o processo muito mais rápido e seguro.
O blog do Bmg preparou um guia completo para te informar como funciona essa contestação na prática. Continue lendo o artigo e entenda!
Mecanismo Especial de Devolução (MED): o que é e para que serve?
O Mecanismo Especial de Devolução (MED) é um sistema criado em 2021 pelo Banco Central com o objetivo de contestar o dinheiro transferido via Pix em casos de fraudes ou golpes financeiros.
A ideia por trás desse serviço é que a vítima de um crime consiga reaver seu dinheiro que foi transferido de forma enganosa.
Por isso, é importante ressaltar que o MED não pode ser acionado em casos como:
• Erro de digitação da chave Pix
• Arrependimento da compra
• Desacordo ou controvérsia comercial
→ Leia também: Golpe do empréstimo: conheça 8 tipos e saiba como se proteger
O que é contestação de Pix?
A contestação de um Pix é um processo para que o cliente consiga reverter uma transação financeira suspeita de fraude, golpe ou coerção.
Na prática, a contestação de Pix funciona assim:
1. A vítima cai em algum crime financeiro (ex: golpe do falso intermediador)
2. Após perceber a situação, ela aciona o botão de contestação por meio do app do Bmg (confira o passo a passo mais abaixo)
3. O cliente poderá selecionar uma transação Pix realizada nos últimos 80 dias
4. Será necessário informar o motivo do pedido (ex: fraude ou golpe)
5. Após isso, basta acompanhar o status da solicitação
Quando o botão é acionado, a transação é imediatamente sinalizada ao banco de quem recebeu o dinheiro – no caso, a conta do criminoso. Com isso, os valores ficam bloqueados durante o processo de investigação.
A análise de contestação é feita pelas instituições financeiras envolvidas em até 7 dias e, se confirmada a fraude, a devolução ocorre em um período de até 11 dias. Contudo, vale pontuar que quem dá o retorno positivo ou negativo é exclusivamente o banco recebedor.
Além disso, é importante destacar que, para que o processo de devolução seja concluído, é necessário que haja saldo na conta do recebedor. Ou seja, caso o fraudador já tenha desviado os valores, não será possível recuperar a quantia.
Botão de contestação do Pix: o que muda na prática?
Como falamos antes, agora toda instituição financeira tem o botão de contestação em seus aplicativos. A medida, que foi imposta pelo Banco Central, começou a valer em 1º de outubro de 2025.
Dessa forma, o processo para solicitar a devolução do dinheiro transacionado via Pix em casos de crimes ficou muito mais ágil e fácil, já que não é mais preciso interação humana.
De forma geral, o recurso totalmente digital passou a aumentar a velocidade de bloqueio de recursos do criminoso, o que amplia a chance de devolução do dinheiro à vítima.
“Ao contestar a transação, a informação é instantaneamente repassada para o banco do golpista, que deverá bloquear os recursos em sua conta, caso existam. Valores parciais podem ser bloqueados também”, explica Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do BC.
Outro ponto relevante é que a contestação também é importante por marcar chaves Pix de contas fraudulentas, o que torna o ecossistema mais seguro. A denúncia é essencial para a manutenção disso.
→ Leia também: Modo Segurança: saiba como ativar no app do Bmg
Como contestar um Pix? Veja passo a passo
Para contestar um Pix no Bmg é simples e rápido. Confira as etapas a seguir:
→ Importante: para conferir o status do pedido, basta seguir o mesmo caminho e escolher a opção “Acompanhar contestação”
3 dicas para evitar cair em golpes financeiros
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, cerca de 24 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes financeiros envolvendo Pix ou boletos bancários entre julho de 2024 e junho de 2025. O prejuízo estimado é de quase R$ 29 bilhões.
O número expressivo mostra que as fraudes envolvem vítimas de todas as idades, em especial idosos. Estar preparado para identificar golpes é a melhor maneira de evitar cair neles.
Por isso, separamos abaixo três dicas importantes que podem te ajudar a ficar mais protegido. Veja:
1. Desconfie de ofertas tentadoras
Se você for comprar algum produto ou contratar algum serviço, tome cuidado com preços muito abaixo da média. No geral, os golpistas tentam atrair as vítimas com descontos imperdíveis ou lucros muito rápidos e garantidos.
2. Nunca compartilhe dados pessoais
Não forneça seus dados pessoais e bancários em hipótese alguma, como senha, número do cartão ou código de verificação do WhatsApp.
3. Confirme os dados bancários
Antes de transferir dinheiro via Pix, verifique o nome completo do destinatário, bem como CPF ou CNPJ. Se houver alguma divergência, não faça a transação.
→ Dica bônus: o blog do Bmg produz constantemente conteúdos com dicas de segurança. Clique aqui e confira os artigos!