| Atualizado em

Caução: entenda como funciona esse tipo de garantia

Tempo de leitura: 4 minutos

Saiba tudo sobre uma das principais opções quando não é possível ter um fiador no contrato de aluguel. 

Você já ouviu falar em caução? Essa é uma forma de garantia muito comum em contratos de aluguel, mas que também pode ser usada em outras situações. 

Neste conteúdo, vamos explicar o que é caução, como ela funciona, quais são os principais tipos e em que casos pode ser aplicada. Continue lendo! 

O que é caução?

Caução é uma garantia contratual usada para assegurar que obrigações serão cumpridas, especialmente em contratos de locação.  

Em outras palavras, é um valor ou bem oferecido pelo locatário ao locador para cobrir possíveis prejuízos ou inadimplências durante a vigência do contrato. 

Curiosidade: a palavra caução vem do latim “cautio”, que significa cautela ou precaução. Ao ser adaptada para o nosso português, se manteve no feminino, então é “a” caução e não “o” caução.

→ Leia também: Como calcular férias de forma correta? Veja passo a passo

Caução de aluguel: como funciona?

No caso do aluguel de imóveis, a caução é uma das garantias previstas pela Lei do Inquilinato

Normalmente, o valor equivale a até três meses de aluguel e é pago pelo inquilino no início do contrato. 

Ao final, se estiver tudo certo com o imóvel e não houver débitos, esse valor deve ser devolvido com todas as correções. 

Como o pagamento da caução é feito?

A caução é paga geralmente por meio de depósito bancário ou transferência, ficando registrada em contrato. 

O valor pode ser depositado em uma conta conjunta, rendendo juros durante o período, ou entregue diretamente ao locador, dependendo do que for acordado. 

Tipos de caução

Existem diferentes formas de caução, cada uma com suas características específicas. Os tipos mais comuns são: 

Caução em dinheiro

É o modelo mais utilizado em contratos de locação. Como vimos nas seções anteriores, o valor depositado serve como reserva para cobrir eventuais prejuízos e é devolvido no final do contrato. 

Caução em bens móveis

Neste tipo, o locatário oferece veículos, eletrônicos ou outros bens como garantia. O contrato deve detalhar as condições de uso, conservação e devolução desses itens. 

Caução em títulos e ações

É uma opção mais sofisticada, em que o locatário utiliza aplicações financeiras como garantia. Esse tipo de caução exige a intermediação de instituições financeiras e costuma ser usado em contratos maiores ou com valores elevados. 

Caução ou seguro fiança: qual a diferença?

O seguro fiança é outra modalidade de garantia para aluguéis, mas funciona de maneira diferente. 

Em vez de um depósito, o inquilino contrata um seguro pago mensal ou anualmente. A principal diferença é que o valor pago pelo seguro não é devolvido no fim do contrato, enquanto a caução, sim. 

Por outro lado, o seguro fiança pode ter maior cobertura e não exige um pagamento alto logo no início do contrato.

→ Leia também: Como renovar a CNH em 2025? Confira o passo a passo

Em que casos a caução pode ser utilizada?

A caução é comum em contratos de aluguel, mas também pode ser aplicada em outras situações que envolvam algum tipo de risco ou compromisso financeiro. Veja alguns exemplos: 

Cobertura de danos ao imóvel

Caso o inquilino cause danos ao imóvel durante o período de locação, o valor da caução pode ser usado para cobrir os custos de reparo. 

Inadimplência do locatário

Se houver atraso ou falta de pagamento do aluguel, o valor da caução serve como garantia para o locador receber os valores devidos. 

Despesas do imóvel

Contas em aberto como luz, água e condomínio também podem ser descontadas da caução no encerramento do contrato, caso não sejam quitadas pelo locatário. 

A caução é uma forma prática e segura de garantir compromissos, tanto para quem aluga quanto para quem oferece o imóvel. Entender como ela funciona ajuda a fazer escolhas mais conscientes e proteger seus direitos em qualquer negociação!

Redação Bmg

Redação Bmg