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Como é descontado o empréstimo CLT?

Tempo de leitura: 7 minutos

Entenda como é feito o desconto do empréstimo CLT, limites legais e o que muda em caso de demissão. 

O consignado CLT é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento. Na prática, isso significa que, quando o trabalhador recebe o salário, o valor da prestação já foi abatido automaticamente. 

Antigamente, para contratar esse tipo de crédito era necessário que a empresa empregadora tivesse convênio com instituições financeiras. Atualmente, depois de mudanças na legislação, todos que trabalham de carteira assinada, incluindo motoristas e entregadores de aplicativo, podem contratar um consignado. 

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Como funciona o desconto?

Na prática, o processo de contratação e desconto de um consignado funciona da seguinte forma:  

1. Mande mensagem para o WhatsApp do Bmg  
2. Informe seu CPF e envie as documentações necessárias 
3. Aguarde o retorno da proposta (haverá uma análise de crédito) 
4. Caso o processo seja concluído, a parcela é debitada do salário do cliente 

Ou seja, depois de contratar o empréstimo, o desconto das parcelas é debitado automaticamente da conta bancária nos prazos estabelecidos.  

Qual a margem consignável para CLT?

A margem consignável é o limite máximo da renda mensal que pode ser comprometida com o pagamento das parcelas do empréstimo consignado. No caso dos trabalhadores CLT, esse valor é de até 35% do salário líquido.   

Na prática, funciona assim: imagine um trabalhador que recebe R$ 2 mil líquidos por mês. Ele poderá comprometer, no máximo, R$ 700,00 (35% do salário) com as parcelas do consignado.  

Esse teto existe justamente para evitar o superendividamento e garantir que as pessoas continuem com a maior parte do salário disponível para suas despesas básicas. 

O que acontece com o empréstimo consignado CLT em caso de demissão?

Nessa situação, a instituição financeira pode usar as garantias de parte do saldo do FGTS ou da multa rescisória para abater o saldo devedor do empréstimo.  

Contudo, em casos de demissões por justa causa, quando o acesso do trabalhador a esse fundo fica bloqueado, isso não é possível.  

Nos casos em que é possível usar parte do FGTS ou da multa rescisória para quitar o empréstimo, mas que ainda haverá um saldo pendente, o beneficiário precisa buscar outras soluções. Muitas vezes, elas já foram definidas no momento da contratação.  

Dentre as soluções estabelecidas em contrato, existem três saídas mais comuns: 

• Solicitar que o beneficiário quite o restante do empréstimo com recursos próprios – nesse caso, as condições podem ser estabelecidas juntamente com banco 
• Deixar o pagamento suspenso temporariamente até o trabalhador conseguir um novo emprego com carteira assinada 
• Oferecer a possibilidade de renegociação diretamente com o banco 

Por que o desconto do empréstimo CLT pode não aparecer no holerite?

Embora o empréstimo consignado CLT tenha o desconto automático em folha, existem situações em que ele pode não aparecer no holerite. Isso não significa necessariamente que o pagamento não foi realizado, mas sim que houve alguma questão no registro ou no processamento da folha de pagamento. 

Alguns dos principais motivos podem ser: 

Rubrica incorreta ou ausência de registro: o desconto precisa estar corretamente identificado no sistema da empresa. Caso não seja lançado com a rubrica correta, ele pode não aparecer no contracheque 
Salário insuficiente no mês: faltas, atrasos ou períodos de licença podem reduzir o valor disponível para desconto, fazendo com que a parcela não seja registrada naquele mês 
Erro na comunicação com o eSocial: o sistema do governo que centraliza informações trabalhistas depende de registros corretos; falhas nessa comunicação podem impedir a exibição do desconto no holerite 

Se o desconto não aparecer, o correto é entrar em contato com o RH ou responsável pela folha de pagamento da empresa para confirmar se o pagamento está sendo realizado corretamente e se há necessidade de ajuste. 

O que considerar antes de contratar um empréstimo consignado CLT?

Antes de contratar um empréstimo consignado CLT, é importante avaliar alguns pontos para garantir que o crédito seja realmente vantajoso. Primeiro, analise as taxas de juros e o custo total do empréstimo, comparando diferentes instituições para escolher a proposta mais adequada.  

Também é fundamental entender se o contrato utiliza o saldo do FGTS ou multa rescisória como garantia e quais seriam os impactos em caso de demissão.  

Por fim, lembre-se que há possibilidade de portabilidade, que permite transferir o empréstimo para outro banco em busca de melhores condições ao longo do tempo.  

Perguntas frequentes sobre o desconto do consignado privado

Caso ainda tenha ficado alguma dúvida, separamos alguns questionamentos comuns sobre consignado CLT para esclarecer. Confira!  

É possível ter 2 consignados?

Depende. É possível ter até nove contratos simultâneos, desde que o valor das parcelas não ultrapasse a margem consignável de 35% do contracheque do trabalhador assalariado, como aponta a Portaria nº 933/2025 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Por que meu empréstimo CLT não foi descontado?

O desconto pode não aparecer por alguns motivos: erros no lançamento da rubrica no sistema de folha, comunicação incorreta com o eSocial, salário insuficiente naquele mês ou porque o desconto está sendo feito diretamente nas verbas rescisórias em caso de demissão. 

Se isso acontecer, é importante contatar com urgência o RH ou o setor de folha da empresa para regularizar. 

Crédito seguro com o Bmg

Antes de contratar um empréstimo consignado, é fundamental conhecer seus direitos e entender todas as condições do crédito. Buscar informações confiáveis e planejar suas finanças ajuda a evitar surpresas e garante que o empréstimo seja uma ferramenta vantajosa e segura. 

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