Empréstimo para pagar dívidas: vale a pena? Guia completo para decidir
Tempo de leitura: 6 minutos
Depende! Entenda como usar o crédito de forma mais consciente e quais opções realmente compensam.
Pegar empréstimo para pagar dívidas é uma estratégia que pode, sim, valer a pena. Especialmente quando a dívida atual tem juros muito altos (como cartão de crédito ou cheque especial) ou quando há risco de negativação.
Mas é importante ter cuidado: trocar uma dívida por outra sem avaliar juros, prazos e o impacto no orçamento pode virar um ciclo sem fim. Afinal, o objetivo do empréstimo deve ser facilitar o pagamento das contas, não gerar uma nova dificuldade financeira.
Como usar empréstimo para quitar dívidas?
Para evitar um novo problema, é importante saber como usar o empréstimo da forma correta. A ideia aqui é simples: trocar várias dívidas (como cartão de crédito, carnês, e cheque especial) por uma só, com juros menores e parcelas que se encaixem melhor no seu orçamento.
Veja o passo a passo para avaliar se o empréstimo é uma boa opção:
• Entenda sua situação: anote quanto deve em cada lugar e quais são os juros cobrados
• Pesquise opções de crédito: simule opções de empréstimo com o valor total da sua dívida e compare os juros
• Avalie se compensa: se os juros forem menores e as parcelas forem acessíveis para você, vale a pena contratar o serviço
Alternativas ao empréstimo para dívidas
Nas situações em que o empréstimo não vale a pena, seja pela taxa de juros ou parcelas muito altas, existem outras opções para organizar as finanças. Confira nos próximos tópicos algumas alternativas!
Renegocie
Nos casos em que o empréstimo não é uma opção, vale a pena ir negociando as dívidas aos poucos até acabar com elas.
Muitas instituições oferecem condições especiais para quem quer quitar ou parcelar dívidas atrasadas. É comum conseguir redução de juros, descontos no valor total ou prazos mais longos para pagamento.
No Bmg, por exemplo, você consegue negociar seus débitos direto no Portal de Negociação.
Corte de gastos
Rever os gastos é um passo essencial e pode ser feito sempre que o orçamento apertar. Para isso, analise todas as suas despesas e identifique o que pode ser reduzido temporariamente (assinaturas, delivery, lazer, etc.).
Cada ajuste, por menor que pareça, contribui para direcionar recursos para pagar as dívidas mais urgentes. A ideia é construir um novo padrão de consumo até recuperar o equilíbrio financeiro.
Encontre uma alternativa de renda
Além de cortar gastos, aumentar a renda é uma das formas mais eficazes de acelerar o pagamento das dívidas.
E a boa notícia é que não precisa ser nada grandioso. Às vezes, um valor adicional já faz diferença no fim do mês. Algumas opções são:
• Venda de produtos ou desapegos: roupas, eletrônicos e móveis em bom estado podem render um bom dinheiro
• Artesanato e produção caseira: fazer doces, bolos, bijuterias ou itens personalizados é uma ótima alternativa para quem gosta de trabalhos manuais
• Motorista ou entregador de aplicativo: uma opção prática para quem tem veículo e tempo livre
• Aulas e consultorias: dar aulas de reforço, ensinar idiomas, música, entre outros, pode gerar uma boa renda
• Aluguel de espaços ou objetos: se você tem um quarto extra, uma vaga de garagem ou ferramentas pouco usadas, dá para alugar e transformar em lucro.
Antecipar FGTS
Outra alternativa é antecipar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), modalidade de crédito com taxas geralmente menores do que as do empréstimo tradicional.
Nessa opção, você antecipa algumas parcelas do saque-aniversário e recebe o valor de uma só vez, pagando com desconto direto do saldo do fundo.
É uma alternativa interessante para quem tem saldo disponível e precisa quitar dívidas urgentes sem comprometer tanto a renda mensal.
Resgate investimentos
Se você tem algum tipo de investimento, como CDB e Tesouro Direto, usar parte desse dinheiro para quitar dívidas pode ser uma boa estratégia, especialmente se os juros da dívida forem muito mais altos do que o rendimento do investimento.
Exemplo: se sua dívida cobra 10% ao mês e seu investimento rende 1% ao mês, financeiramente faz mais sentido pagar a dívida em vez de deixar o dinheiro parado. Isso porque o que você economiza de juros é muito maior do que o que ganharia com o rendimento.
→ Leia também: Guia de investimentos para iniciantes: primeiros passos
Dicas para evitar novas dívidas
Evitar novas dívidas é tão importante quanto quitar as que você já tem. Ter controle sobre suas finanças é o primeiro passo: anotar gastos e receitas ajuda a saber exatamente para onde o dinheiro está indo e evita surpresas no final do mês.
Além disso, é indicado manter uma reserva de emergência, pois ela permite lidar com imprevistos sem precisar recorrer a empréstimos ou crédito caro.
Outro ponto importante é usar o crédito com consciência. Cartão de crédito, cheque especial e parcelamentos podem ser aliados, mas se usados sem planejamento, facilmente geram novas dívidas. Antes de qualquer compra ou contratação de crédito, é importante avaliar se a despesa cabe no orçamento e se o pagamento será possível dentro do prazo.
Por fim, investir em educação financeira, mesmo que de forma simples, faz diferença. Entender como funcionam juros, crédito e investimentos ajuda a tomar decisões mais conscientes e evitar problemas no futuro.
Conte com o Bmg para organizar suas finanças
Quitar dívidas envolve planejamento, análise das opções e decisões conscientes. Seja no momento de fazer um empréstimo com juros menores, renegociar diretamente com o credor ou ajustar o orçamento, o importante é agir de forma responsável. Se você está em busca de ajuda para retomar o controle financeiro, conheça as soluções de renegociação do Bmg.