Hora certa de fazer empréstimo: como identificar momento ideal e evitar riscos
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Reconheça o momento adequado para contratar empréstimo, garantindo segurança financeira e menos endividamento para decisões conscientes.
Tomar a decisão de buscar crédito pessoal exige mais do que apenas necessidade: envolve análise minuciosa das finanças, clareza sobre os objetivos e comparação entre as alternativas disponíveis. Saber a hora certa de fazer empréstimo é o primeiro passo para que a solução não se transforme em um problema.
Este conteúdo orienta quem pensa se deve ou não solicitar um empréstimo, destacando quando vale a pena seguir em frente, quais cenários indicam que é melhor esperar, o que observar nos contratos e quais modalidades podem trazer mais segurança ou menores encargos.
Continue a leitura e torne sua decisão mais segura e bem-fundamentada!
Quais são os objetivos adequados para pedir um empréstimo?
Recorrer a uma linha de crédito é uma decisão assertiva quando existe uma meta clara. Alguns exemplos:
• Quitar uma dívida muito onerosa, como saldo de cartão de crédito com juros elevados
• Financiar uma reforma essencial no imóvel
• Cobrir despesas médicas urgentes
• Investir em um negócio próprio que tenha projeção de retorno
Quando o valor tomado gera economia (como trocar uma dívida cara por outra mais barata) ou melhora a segurança financeira da família, aja conscientemente ao contratar empréstimo consignado. O ponto central é ter um cálculo realista de custos e benefícios antes de assinar qualquer contrato.
Que momentos são inadequados para solicitar empréstimo?
Existem situações em que pedir um empréstimo apenas agrava o cenário. É o caso de solicitações motivadas por consumo impulsivo, quando a pessoa já está muito endividada ou quando o crédito é usado para cobrir falhas recorrentes no orçamento mensal.
Se já existe inadimplência, pagamento em atraso ou uso constante do cheque especial, adicionar mais parcelas tende a comprometer ainda mais a renda e aumentar o risco de endividamento crônico. Nesses momentos, a prioridade deve ser reorganizar as finanças antes de buscar novos recursos.
Quando vale a pena fazer um empréstimo?
Vale a pena assumir um empréstimo quando:
• A taxa de juros é compatível ou abaixo da média de mercado
• A necessidade é real e urgente (como uma emergência médica ou uma reforma essencial)
• O valor será usado para um investimento com retorno projetado ou economia comprovada
• Já foram avaliadas alternativas menos onerosas
É importante, ainda, fazer perguntas estratégicas: há saldo no FGTS que possa ser usado para reduzir a dívida? É possível optar por crédito consignado, que oferece juros mais atrativos por ter desconto em folha? Essas respostas podem indicar opções mais vantajosas do que o crédito pessoal tradicional.
Quando não fazer um empréstimo?
Evite solicitar crédito quando não houver planejamento para reduzir a parcela do empréstimo consignado ou quando os juros forem elevados. Veja se vale a pena assumir uma dívida para pagar outra de valor similar sem obter vantagens no custo total.
Tampouco é recomendável contrair crédito sem entender a dimensão do pagamento mensal ou quando o objetivo não trará ganho financeiro ou emocional significativo. Em casos de histórico de atraso, a prioridade deve ser recuperar a saúde financeira antes de assumir novos compromissos.
→ Leia também: Planejamento financeiro: entenda a importância e como montar sua reserva
O que analisar antes de assinar o contrato do empréstimo?
Antes de aceitar qualquer proposta, é indispensável analisar:
• Taxa de juros efetiva anual (TAEG) e Custo Efetivo Total (CET)
• Tarifas, seguros embutidos e encargos como o IOF
• Política de renegociação e possibilidade de carência
• Sistema de amortização e como ele impacta a redução do saldo
• Cláusulas que tratam de atraso no pagamento ou perda de renda
Esse cuidado afasta surpresas desagradáveis e ajuda a escolher a modalidade mais adequada ao seu perfil.
Como certas dívidas podem impedir a aprovação de crédito?
Pendências como atraso em carnês, financiamentos ou cheque especial, assim como a negativação, afetam diretamente a aprovação de um novo empréstimo. Com restrições ativas, as instituições tendem a exigir garantias adicionais ou até recusar a solicitação.
Ao tentar um novo crédito, avalie a situação das dívidas existentes e, sempre que possível, negocie a regularização para melhorar sua reputação financeira.
Quais são as vantagens e as desvantagens do empréstimo?
Entre as vantagens, o empréstimo oferece:
• Acesso rápido ao valor necessário (quando o crédito é aprovado)
• Possibilidade de investir em oportunidades ou urgências
• Chance de consolidar dívidas caras em uma modalidade mais barata
• Previsibilidade de pagamento em modalidades como o consignado
Por outro lado, as desvantagens incluem:
• Custo total elevado
• Risco de endividamento excessivo
• Comprometimento da renda mensal
• Menor flexibilidade em situações imprevistas, como desemprego
Quais são os tipos de empréstimo?
Empréstimo consignado público
• Como funciona: parcelas descontadas diretamente do benefício INSS ou contracheque
• Vantagens: juros reduzidos e prazos mais longos
Empréstimo consignado CLT
• Como funciona: parcelas descontadas diretamente da folha de pagamento do trabalhador CLT
• Vantagens: agilidade na aprovação e taxas mais vantajosas
Empréstimo FGTS
• Como funciona: antecipação de parcelas futuras do saque-aniversário do FGTS
• Vantagens: juros reduzidos e não compromete o orçamento mensal
Empréstimo pessoal com garantia
• Como funciona: exige um bem como garantia, como um imóvel ou veículo
• Vantagens: taxas de juros mais baixas em comparação a outras modalidades
Empréstimo pessoal sem garantia
• Como funciona: não exige bens como garantia
• Vantagens: acesso mais fácil ao crédito
• Desvantagem: taxas de juros mais altas
Crédito imobiliário
• Finalidade: aquisição de imóveis
• Características: prazos estendidos e taxas diferenciadas
Crédito para veículos
• Finalidade: compra de automóveis novos ou usados
• Características: prazos mais longos e possibilidade de financiamento total ou parcial
É melhor dever empréstimo ou cartão de crédito?
Na maioria dos casos, manter um empréstimo com juros menores é preferível a carregar saldo rotativo de cartão de crédito, que pode chegar a dois dígitos ao mês.
Em contrapartida, modalidades como o consignado oferecem taxas menores e parcelas fixas, facilitando o controle.
Se já existe dívida no cartão, migrar para um empréstimo mais barato pode reduzir significativamente o custo total e melhorar o planejamento financeiro.
Por que pedir empréstimo em casos de emergência financeira?
Imprevistos como problemas de saúde, riscos estruturais no lar ou perda repentina de renda podem exigir crédito imediato. Nesses casos, o mais importante é calcular como será feita a quitação:
• Verifique o impacto da parcela no orçamento
• Considere a possibilidade de renda extra
• Avalie amortizações antecipadas para reduzir os juros
Mesmo em emergências, assumir um empréstimo consignado para servidor público ou qualquer outro profissional sem planejamento pode gerar dificuldades posteriores.
Como se planejar antes de solicitar seu empréstimo?
Estas etapas tornam a decisão mais segura:
1. Simule as parcelas em diferentes prazos e taxas
2. Refaça o orçamento considerando a nova despesa
3. Estabeleça um plano de amortização com possibilidade de antecipação
4. Mantenha ou crie uma reserva de emergência
5. Compare alternativas como FGTS, consignado, crédito com garantia e empréstimos comuns
Tome uma decisão prudente com o empréstimo FGTS
Se você já identificou a hora certa de fazer empréstimo e busca uma opção segura com juros competitivos, o empréstimo FGTS é uma boa opção. Com condições claras, essa modalidade ajuda a controlar melhor as finanças e minimiza o risco de inadimplência.
No Bmg, é possível antecipar até 10 parcelas do saque-aniversário e ter o dinheiro em mãos para uma eventual emergência financeira.