Julho 2020 | Investimentos

5 passos para começar a investir

Tempo de leitura: 5 minutos

  • De coaching financeiro a canais no YouTube, atualmente, o que não faltam no Brasil são informações sobre investimentos e finanças pessoais. No entanto, nem sempre as informações são claras ou suficientes para, de fato, iniciar uma vida de investimentos. Confira, agora, os passos que preparamos para começar a investir:
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  • 1º Passo: Abra conta em uma corretora e/ou banco digital

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  •  • Bancos digitais têm ótimas plataformas de investimentos e com rentabilidades acima da poupança e do Tesouro Direto; 
  •  • Já não faz mais sentido ter conta só em bancos grandes, além das taxas de administração cobradas, eles ainda não remuneram o justo pelos investimentos;
  •  • Os bancos digitais, além de não cobrarem taxas, têm plataformas de investimentos mais atrativas;
  •  • Corretoras de valores são multimarcas de investimentos, em que é possível encontrar renda fixa, fundos imobiliários e ações.
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  • 2º Passo: Faça o questionário Suitability 

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  • O mercado financeiro ama nome difícil, mas esse questionário é apenas para saber seu perfil de investidor. Se você é Conservador, Moderado ou Arrojado em relação ao seu dinheiro e investimentos. Entenda:
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  • 1. O perfil conservador

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  • Entre os perfis de investidores, um dos que mais se destacam é o conservador. Aquele que não está disposto a correr muitos riscos, e prefere a segurança a uma maior rentabilidade. O conservador também prefere uma maior liquidez em seus investimentos, ou seja, um resgate mais rápido e com poucas possibilidades de perda.
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  • Por esse motivo ele prioriza a renda fixa; investindo pouco ou nada em renda variável. As aplicações em renda como os títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs, debêntures entre outros, apresentam retornos mais previsíveis.
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  • Ainda assim, é recomendável que se invista uma pequena parcela de seu capital em ações ou fundos de ações; principalmente em momentos de juros baixos, como é o caso atualmente. 
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  • 2. O perfil moderado

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  • Esse é o tipo de perfil “meio-termo”. Trata-se do investidor que está disposto a se arriscar um pouco mais, em comparação ao conservador, para ter uma maior rentabilidade.
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  • Assim, o investidor moderado aumenta a chance de receber melhores rendimentos, mas sempre com “um pé atrás”. Ele, geralmente, consegue dividir sua carteira de investimentos entre renda fixa e variável, mas com prevalência da primeira sobre a segunda.
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  • Apesar de ousar correr riscos, se tiver que optar entre riscos muito elevados e rendimentos mais comedidos – mas, em algum grau, garantidos – ele, geralmente, fará a segunda opção.
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  • Em renda variável, o investidor moderado costuma aplicar em fundos multimercados e ações.
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  • 3. O perfil arrojado

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  • Trata-se de um perfil mais propenso a correr risco, e em sua grande maioria, encara melhor as perdas. O investidor arrojado entende que a rentabilidade está diretamente associada ao nível de risco e, por esse motivo, encara melhor os investimentos com retornos mais incertos, desde que sejam altos (na sua perspectiva).
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  • Visando objetivos de longo prazo, o investidor arrojado mantém sua carteira em aplicações sujeitas à volatilidade durante o período que estiver na fase de acumulação de capital.
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  • Apesar de se dispor a correr riscos, o investidor arrojado faz tudo de forma calculada, evitando investir sem fazer projeções. Ele arrisca, mas com bom senso, visando ganhos maiores e não prejuízos desnecessários.
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  • 3º Passo: Escolha o melhor produto para você

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  • Este passo é muito importante para o seu planejamento! Investimento é algo para a vida, por isso tenha paciência na construção. Qual é o objetivo do dinheiro que você está investindo? Uma viagem? Emergência? Aposentadoria? 
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  • Se é para viagem ou emergências é um propósito de curto prazo. Consequentemente, não é recomendado correr riscos de, por exemplo, investir R$ 5.000,00 e amanhã estar apenas com R$ 4.500,00. Para casos como este é preciso algo mais seguro e possa ser resgatado a qualquer momento. Para este objetivo existem produtos de curto prazo e/ou liquidez diária. 
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  • Se é para sua aposentadoria coloque um prazo mais longo e de uma forma que você não possa mexer! A vantagem de prazo mais longo é que as taxas de rentabilidade são melhores. 
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  • 4º Passo: Invista de forma periódica

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  • Dinheiro não sobra! Você precisa dar um destino para ele. E esse destino será, por exemplo, o investimento no seu “eu” do futuro.  Portanto, mensalmente, separe um valor e invista no seu objetivo.
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  • 5º Passo: Divirta-se!

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  • Isso é para você; para o seu sonho! Não faz muito sentido você querer fazer algo e pensar: “Se eu tivesse guardado aquela grana...” Portanto, veja com otimismo e bons olhos os seus investimentos, mantendo sempre a expectativa de realizar os seus sonhos/projetos em alta.
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  • A hora de começar a investir é agora!