Taxa de juros: o que é e como funciona?
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Entenda o conceito de taxa de juros, qual é a sua importância e aprenda como contratar empréstimo com juros baixos.
A taxa de juros é um termo que aparece em vários momentos do nosso dia a dia: quando usamos o cartão de crédito, contratamos um empréstimo ou até em alguns investimentos.
Por isso, compreender o que é essa taxa e como elas funcionam vai te ajudar a tomar decisões financeiras mais seguras e a planejar melhor o orçamento.
Continue a leitura para descobrir como elas impactam sua vida e em quais situações você pode encontrá-las no dia a dia.
O que é taxa de juros?
A taxa de juros é o valor cobrado sobre um empréstimo ou financiamento. Em outras palavras, é o custo de usar o dinheiro que não é seu. Esse valor varia de acordo com fatores como a economia do país, a inflação e as políticas adotadas pelo Banco Central.
Quando a economia está aquecida, os juros podem subir como forma de controle da inflação. Já em momentos de desaquecimento, a tendência é que as taxas caiam para incentivar o consumo e os investimentos.
Por isso, é importante acompanhar fontes confiáveis sobre taxas de juros e política monetária, como o Banco Central do Brasil. Assim, você entende melhor as variações e pode tomar decisões financeiras mais conscientes.
→ Leia também: Taxa Selic: como o aumento pode impactar suas finanças?
Quais são os tipos de juros e como são aplicados?
Existem diferentes tipos de juros, cada um com suas características. Conhecer esses formatos ajuda a entender melhor como eles impactam seus contratos e financiamentos. Leia abaixo!
Juros simples
Os juros simples são calculados apenas sobre o valor inicial (capital). Isso significa que o acréscimo não muda ao longo do tempo.
Por exemplo, se você pedir um empréstimo de R$ 1 mil com uma taxa de 5% ao mês, pagará R$ 50 de juros a cada mês, sem acumular valores. Essa taxa geralmente aparece em algumas operações comerciais.
Juros compostos
Aqui, os juros incidem tanto sobre o valor inicial quanto sobre os valores de juros acumulados. Usando o mesmo exemplo acima, se você investir R$ 1 mil a uma taxa de 5% ao mês, no segundo mês, o cálculo será feito sobre R$ 1.050 (capital + juros do mês anterior).
Esse tipo de juros aparece em investimentos de renda fixa, financiamentos e parcelamentos longos, principalmente.
Juros nominais
São os juros anunciados pelas instituições financeiras sem levar em conta fatores como inflação ou encargos adicionais. Por exemplo: um banco pode anunciar juros de 2% ao mês, mas os custos reais podem ser maiores devido a taxas administrativas.
Aqui também entra o Custo Efetivo Total (CET), que mostra o valor final que você realmente vai pagar. Ele inclui juros + tarifas + encargos. Por isso, é importante analisar o CET do que somente a taxa nominal.
Juros reais
São os juros que já consideram a inflação. Na prática, eles representam o “custo verdadeiro” do dinheiro ao longo do tempo. Por exemplo, se a taxa nominal de um investimento é 10% ao ano, mas a inflação é de 6%, a taxa real será de 4%.
Juros rotativos
Ocorrem quando o cliente não paga o valor total da fatura do cartão de crédito. Nesse caso, é cobrado um percentual sobre o saldo que ficou em aberto.
Se sua fatura foi de R$ 1 mil e você pagou apenas R$ 300, os R$ 700 restantes entrarão no rotativo com juros elevados.
Como a taxa Selic impacta os juros dos empréstimos?
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e serve como referência para todas as outras taxas de juros do país.
Na prática, quando a Selic aumenta, os empréstimos ficam mais caros, já que os bancos repassam esse custo para os clientes. Por outro lado, quando a Selic cai, os empréstimos tendem a ficar mais acessíveis.
Exemplo: se a Selic está em 15,00% ao ano, os financiamentos de imóveis ou veículos podem ter taxas mais altas. Já se a Selic cair para 10%, esses mesmos financiamentos tendem a ficar mais baratos.
Também vale lembrar que a Selic influencia os rendimentos de alguns investimentos de renda fixa, como os CDBs atrelados ao CDI. Na prática, quando a taxa está elevada, esses ativos ficam mais atrativos para os investidores – e o Bmg conta com uma prateleira completa de CDBs para diferentes perfis. Clique no botão abaixo e confira!
Qual é o momento ideal para contratar empréstimos?
Como você viu, o custo de um empréstimo varia de acordo com a taxa de juros. Quando os juros estão mais altos, a dívida tende a pesar no orçamento. Já em momentos de queda, pode ser mais vantajoso contratar crédito.
Então, confira um passo a passo estratégico para avaliar se é a hora certa de você contratar empréstimo:
• Acompanhe a Selic: verifique se a taxa está em alta ou em queda, já que isso afeta diretamente os empréstimos
• Calcule o impacto no seu orçamento: simule o valor das parcelas e veja se elas cabem dentro da sua renda mensal
• Compare propostas: consulte mais de uma instituição para avaliar o CET (Custo Efetivo Total) de cada uma
• Avalie a necessidade real: antes de contratar, reflita se o crédito é realmente necessário ou se há outras soluções
Qual é o banco que oferece menor taxa de juros para empréstimo?
Apesar de existirem índices que orientam o sistema financeiro, cada banco define sua própria margem de cobrança. Isso significa que as taxas podem variar bastante entre instituições, dependendo do perfil do cliente e do tipo de crédito contratado.
O Banco Bmg oferece condições interessantes, principalmente no caso do empréstimo consignado: uma modalidade com taxas menores e parcelas que cabem no bolso, já que são descontadas diretamente do salário ou benefício do INSS.
Isso vai garantir mais previsibilidade e tranquilidade no planejamento financeiro. Quer saber mais sobre a modalidade? Confira as condições de empréstimo consignado do Bmg agora mesmo!