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Consignado CLT: nova regra permite unificar até 9 empréstimos

Tempo de leitura: 4 minutos

Agora é possível unificar mais contratos em um só consignado privado. Confira mais detalhes no artigo abaixo! 

A nova regra do empréstimo consignado para trabalhadores CLT trouxe mais liberdade para quem busca organizar as finanças. Agora, é possível unificar até nove contratos em um só, simplificando o pagamento e melhorando o controle do orçamento. 

Mas, junto com essa facilidade, vem a necessidade de planejamento e atenção redobrada: entender como a unificação funciona é essencial para evitar endividamentos e aproveitar os benefícios da mudança.

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O que mudou na regra do consignado CLT?

A portaria do MTE nº 933 de junho de 2025 alterou as condições de contratação de empréstimo consignado privado. Antes, os trabalhadores com carteira assinada podiam ter apenas um contrato ativo de crédito consignado.  

Caso o trabalhador quisesse contratar um novo empréstimo, ele precisava quitar a dívida anterior. Agora, com a nova regra, é possível ter até 9 empréstimos, desde que não comprometa mais de 35% da renda mensal, que é a margem consignável.   

O mais interessante dessa mudança é que a regra se estende a empréstimos pessoais e Créditos Diretos ao Consumidor (CDC), que podem ser unificados na modalidade consignada. 

Isso significa que, em vez de pagar várias parcelas separadas a diferentes instituições, agora é possível concentrar tudo em uma só parcela mensal.  

Quem pode contratar e quais são os requisitos?

A nova regra vale apenas para trabalhadores com carteira assinada enquadrados nas condições definidas pelos órgãos reguladores. Confira abaixo os principais critérios e documentos exigidos: 

• Ser trabalhador CLT ativo, com vínculo formal registrado 
• Ter margem consignável disponível em folha de pagamento 
• Apresentar documentos pessoais (RG e CPF) 
• Informar o contracheque ou comprovante de renda recente 

→ Leia mais: Consignado privado: conheça o Crédito do Trabalhador

Como funciona a unificação na prática?

A nova medida permite que o trabalhador unifique até nove contratos de crédito consignado em um único. Esse processo simplifica o pagamento, reduz o número de parcelas separadas e facilita a organização financeira. 

Apesar das vantagens, é importante entender que a unificação não significa quitação imediata das dívidas. Elas são apenas reorganizadas sob novas condições, que podem alterar prazo e valor total. 

Confira o passo a passo da unificação:

• O trabalhador solicita a unificação ao banco autorizado 
• O banco faz uma análise dos contratos vigentes e do valor total devido 
• Os contratos anteriores são encerrados, e um novo é criado com condições ajustadas 
• O pagamento passa a ser feito em uma única parcela mensal descontada em folha 
• O trabalhador deve acompanhar o novo contrato e verificar se os descontos estão corretos 

Como se planejar diante das mudanças?

A unificação pode ser vantajosa, mas exige controle e atenção para não aumentar o comprometimento da renda.  

O planejamento financeiro é o primeiro passo para garantir que o novo contrato realmente traga alívio e organização financeira. Veja como se planejar: 

• Avalie quanto do seu salário está comprometido com parcelas antes de unificar 
• Faça simulações diferentes e compare prazos e valores 
• Evite novas contratações se já estiver com o orçamento ajustado 
• Mantenha uma planilha de controle financeiro para acompanhar seus gastos fixos e consignados 

Quais cuidados tomar antes de contratar?

Antes de contratar ou unificar empréstimos, analise com atenção todas as condições, prazos e valores envolvidos.  

Verifique se o desconto em folha cabe dentro do seu orçamento e não compromete despesas essenciais. Lembre-se de que a contratação está sempre sujeita à análise de crédito e condições do banco. 

Por fim, evite ofertas que prometem liberação imediata e dê preferência a canais oficiais para garantir segurança e transparência.

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