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Guia de investimentos para iniciantes: primeiros passos

Tempo de leitura: 10 minutos

Descubra os investimentos para iniciantes e comece a aplicar seu dinheiro o quanto antes!

Quando o assunto é finanças, muitas pessoas ainda acreditam que investir é algo restrito a quem tem muito dinheiro ou que é preciso acumular uma quantia elevada antes de começar. 

A verdade é que os investimentos para iniciantes estão se tornando cada vez mais acessíveis e fáceis de compreender. Atualmente, já é possível começar com valores reduzidos, e em alguns casos, a partir de apenas R$ 1,00. 

Mais do que apenas fazer o dinheiro render, investir representa uma forma de construir segurança financeira para o futuro e alcançar metas de curto, médio e longo prazo. 

Continue a leitura abaixo e saiba como iniciar essa jornada no mercado de investimentos! 

Qual é a diferença entre guardar dinheiro e investir?

Muitas pessoas acreditam que guardar e investir significam a mesma coisa, mas, na prática, há diferenças importantes. 

Guardar dinheiro consiste em separar parte da renda e mantê-la em um local seguro, como em casa, na conta corrente ou na poupança. Nessa situação, o objetivo principal é apenas garantir que o valor esteja disponível quando houver necessidade. 

Investir, por outro lado, significa aplicar esse recurso em alternativas que oferecem potencial de rendimento ao longo do tempo. Embora a poupança também gere algum retorno, ele costuma ser bastante baixo e, em muitos casos, não acompanha a inflação, o que reduz o poder de compra do dinheiro. 

Ao investir, mesmo com valores menores, você cria oportunidades reais de crescimento do seu patrimônio e aumenta as chances de alcançar seus objetivos com mais rapidez.

O que você precisa saber antes de começar a investir?

Antes de dar o primeiro passo no mundo dos investimentos, é importante entender alguns conceitos básicos. O principal deles é a diferença entre renda fixa e renda variável. 

Na renda fixa, você já sabe como será a forma de rentabilidade do seu investimento. Aqui entram títulos públicos, CDBs e outros produtos de bancos e corretoras. Eles podem ser:  

Prefixados: quando a taxa de rendimento é definida no momento da aplicação. Exemplo: investir em um título que paga 10% ao ano até o vencimento 
Pós-fixados: quando o rendimento acompanha algum indicador econômico, como a Taxa Selic ou o CDI. Nesse caso, a rentabilidade varia conforme esses índices 
Híbridos: combinam uma parte fixa mais a variação de algum indicador, como a inflação medida pelo IPCA, que protege o poder de compra do dinheiro no longo prazo 

Já na renda variável, como ações e fundos imobiliários, não existe garantia sobre os ganhos ou perdas. Os rendimentos estão sujeitos às oscilações do mercado, podendo variar significativamente em curtos períodos. Por outro lado, essa modalidade também costuma oferecer maiores oportunidades de crescimento no longo prazo.

Dicas para começar a investir

Além de entender a diferença entre renda fixa e renda variável, quem está dando os primeiros passos em investimentos também precisa conhecer alguns conceitos que fazem toda a diferença na prática. 

Liquidez

A liquidez indica em quanto tempo o dinheiro estará disponível após o pedido de resgate. Alguns investimentos permitem o saque imediato (liquidez diária), enquanto outros só liberam o valor no vencimento. 

Risco e retorno

De forma geral, quanto maior o potencial de ganho, maior também o risco de perda. Por isso, é fundamental conhecer seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado; para escolher aplicações alinhadas à sua forma de lidar com o dinheiro. 

Você pode descobrir seu perfil de investidor direto no app do Bmg 

Objetivos financeiros

Investir pensando em uma viagem no próximo ano exige estratégias diferentes de quem deseja acumular recursos para a aposentadoria. Ter clareza sobre suas metas ajuda a definir onde aplicar e por quanto tempo manter o dinheiro investido. 

Principais investimentos para iniciantes

Para quem está começando, o mais indicado é priorizar alternativas mais conservadoras, acessíveis e de fácil compreensão. Algumas delas são: 

Tesouro Direto

É um dos investimentos mais recomendados para iniciantes. No Tesouro Direto, você compra títulos públicos emitidos pelo governo e, em troca, recebe juros. Ele é considerado de baixo risco, já que o pagamento é garantido pelo Tesouro Nacional. 

Alguns títulos, como o Tesouro Selic, têm rendimento que acompanha a taxa básica de juros do país, a Selic. Isso significa que o valor aplicado cresce de acordo com as variações da taxa: quando a Selic sobe, seu investimento rende mais; quando ela cai, o rendimento diminui. 

No Tesouro Prefixado, a taxa de rendimento é definida no momento da compra do título. Ou seja, você sabe exatamente quanto vai receber se mantiver o investimento até o vencimento. 

Por último, o Tesouro IPCA+ combina uma taxa fixa com a variação da inflação medida pelo IPCA

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

O CDB é um título de renda fixa emitido pelos bancos, como o Bmg. Em termos práticos, ao investir em um CDB, o investidor está emprestando recursos à instituição financeira e, em contrapartida, recebe juros. A rentabilidade geralmente acompanha o CDI, índice que se mantém muito próximo à taxa Selic.  

Exemplo: um CDB que paga 100% do CDI tende a apresentar rendimento equivalente à taxa básica de juros do país. Em alguns casos, os bancos podem oferecer percentuais maiores, como 110% ou 120% do CDI, de acordo com o prazo da aplicação. 

Outro ponto relevante é a segurança: esse tipo de investimento conta com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que assegura a devolução de valores em caso de falência da instituição, até o limite de R$ 250 mil por CPF e por banco. 

Fundos de investimento

Nos fundos, você compra cotas e o dinheiro de todos os cotistas é administrado por uma gestora profissional. O rendimento depende da estratégia do fundo.  

No caso dos fundos de renda fixa, a gestora investe em títulos públicos, CDBs ou outros ativos mais conservadores. A vantagem é a praticidade, mas é preciso observar as taxas de administração, que reduzem um pouco o ganho. 

Fundos imobiliários (FIIs)

Os fundos imobiliários funcionam como um investimento coletivo no mercado imobiliário. Você compra cotas e passa a ter direito a uma parte dos rendimentos. Existem dois tipos principais: 

FIIs de tijolo: o fundo investe em imóveis físicos, como shoppings, prédios comerciais ou galpões. O rendimento vem do aluguel desses imóveis, que geralmente é distribuído mensalmente aos cotistas 
FIIs de papel: o fundo investe em títulos ligados ao setor imobiliário, como LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários). Em resumo, são “empréstimos” feitos para financiar o setor, e os rendimentos vêm dos juros pagos por esses créditos 

O valor das cotas pode subir ou cair conforme o mercado, mas muitos investidores gostam dos FIIs porque oferecem a chance de receber uma renda mensal, parecida com o aluguel de um imóvel.

Como montar uma carteira de investimentos?

Montar uma carteira de investimentos é como organizar um guarda-roupa: você precisa de peças diferentes para diferentes ocasiões. No mundo financeiro, isso significa diversificar, aplicar em diferentes tipos de investimentos para reduzir riscos e aumentar as chances de retorno. 

1. Defina seu objetivo financeiro

Reserve um tempo para pensar no motivo do investimento. Você quer formar uma reserva de emergência, comprar um carro, viajar ou garantir a aposentadoria? Cada objetivo tem um prazo, e isso influencia diretamente na escolha dos investimentos. 

2. Conheça seu perfil de investidor

Descubra se você se sente mais confortável com segurança ou se aceita correr mais riscos em busca de maiores retornos. Quem busca estabilidade pode preferir opções de renda fixa, como Tesouro Direto e CDBs. Já quem tolera oscilações pode incluir ações e fundos imobiliários na carteira. 

3. Monte uma carteira equilibrada

O ideal é combinar investimentos de maior segurança e menor retorno com opções mais arriscadas e de maior potencial de ganho. Por exemplo: Tesouro Selic para reserva de emergência, CDBs ou fundos de renda fixa para estabilidade e um percentual em FIIs para crescimento no longo prazo. 

4. Acompanhe e ajuste seus investimentos

Investir é um processo contínuo. É importante revisar sua carteira regularmente e adaptá-la sempre que seus objetivos, seu perfil ou o cenário econômico mudarem. Começar cedo, mesmo com valores menores, pode fazer toda a diferença no futuro. 

Onde investir seu dinheiro?

Depois de entender os conceitos básicos e como montar sua carteira, a próxima pergunta é: onde investir seu dinheiro? A boa notícia é que existem opções acessíveis e fáceis de começar, mesmo para quem nunca aplicou antes. 

Você pode investir direto pelo banco onde tem conta. No Bmg, por exemplo, os CDBs têm rendimento acima da poupança e você pode investir direto pelo aplicativo. 

Comece a investir com o Bmg

Investir com o Bmg é uma forma prática de iniciar sua jornada no mundo dos investimentos, mesmo que você nunca tenha aplicado antes. 

Aqui, você encontra diversas opções de CDBs com diferentes prazos e objetivos!